CRIAÇÃO
Um alor num átimo,
tão solífugo, a sós!
Penetrou-me o cerne,
e, crástino entre nós,
madurou-me a diáspora
fugás do ranço
da cruel metáfora,
colérico e manso!
De truz nessa trempe,
o aedo quase sempre,
se desgasta em vão...
E logo escalavras,
mil e uma palavras
do seu coração!