CRIAÇÃO

Um alor num átimo,

tão solífugo, a sós!

Penetrou-me o cerne,

e, crástino entre nós,

madurou-me a diáspora

fugás do ranço

da cruel metáfora,

colérico e manso!

De truz nessa trempe,

o aedo quase sempre,

se desgasta em vão...

E logo escalavras,

mil e uma palavras

do seu coração!

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 15/09/2012
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