Estou cabreiro e mui solitário...
Não posso confiar em mais nada
Coloquei meu amor num relicário;
Ao preservar-me de outra cilada!...
Recorro ao préstito do meu Calvário!...
D'onde vivi exPêriência expurgada...
Desse coração irrustido e temerário;
Sob mau agouro duma voz praguejada!
Chego a ouvir o Anjo da Morte!...
Que repousa suas asas e lacera o corte;
C'mo arauto da minha dor sob-rebote!
Ferindo-me pela lâmina dum serrote...
Que serra serra em açoite dorido...
Este pobre coração...desprotegido!...