DE FATO
Antes que o arrependimento a ti venha,
Faça bem, quem por mal, bem não te faça;
Mas, não atice este fogo com a lenha,
Ou arrisca-te a queimar tua carcaça!
Antes que em mágoas muito tu se afogues,
E as saudades ruins lhe se refaça,
Com o amor nunca mais brincando jogues;
Porque pode ser teu preço a desgraça!
Também, depois que o mal foi por ti feito,
O chorar..., não, não é nenhum proveito,
Pois, tarde se lamenta a verdade!
Também, depois que a vida nos ensina,
Que nós morremos pra - já escrita sina;
O que nos sobra é a realidade!