JARDINS...

Para minha mãe Branca, in memoriam....

Amigos, desculpem a minha ausência... Ainda estou muito triste...

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As flores da minh’alma, fenecidas,

Murcharam suas pétalas viçosas;

Caíram pelo chão, ermas, chorosas,

Perderam o cordão das suas vidas...

Jardins outrora vivos só de rosas,

Ao ver-te na beleza concebida,

Viraram pó na terra ressequida,

Deixaram a minha alma langorosa...

Nos vales do meu cerne, alagados,

A água em mansidão nutriu teu riso;

E toda a minha vida foi magia...

Mas, hoje tão sozinho nestes prados,

Só ouço em mim um brado tão inciso;

Ausência tua em mim... Que agonia!!!

Aarão Filho.

São Luís-Ma, 13 de Setembro de 2012.