Hás de amar muito; meu coração!...
Muitas flores estarão desabrochando
Na fúria de corpos; sinos tocarão...
No badalar sidéreo se despetalando!...
D'onde estrelas d’minha boca singrarão!
No desaguar de amante apaixonado...
Ao desalinhar as madeixas do passado
Por entre beijos no afã da sedução!...
Ao deixar de fora a solidão que corroía!...
O manto negresco dos versos bordados,
No chuleio de fios d'ouros e d'esperanças...
Talvez, esquecer-me-á, algum dia!...
De mim terás os sonhos guardados...
No cofre fechado das boas lembranças!...