AMOR PLATÔNICO
Meu Deus! Hoje eu encontro-me tão triste,
No meu peito um aperto sufocado;
Não queria matar o que me insiste,
Nem o que não vivido foi ou amado...!
Ó Deus! Por favor, hoje me remitas!
Não deixe de mim a razão fugir,
Nem o abandono da alma tu permitas,
Nesta fugida dor - deste eu a emergir...,
...Num lamento que até a morte escolho...!
Mas, se salvo..., por mim alguém padecer
Na penúria, e só eu ao meu lado...,
...Ah! Deste vão pedido, me recolho!
Nossas vidas que numa só a falecer,
No segredo que a nós foi destinado!