Soneto do Adeus



Batidas lentas e incessantes
Minha face inerte, meu sonho roto
Partes de mim...Aos poucos,
e leva-me pelos pedaços.


Ausência que me revira
tristeza que me aborrece
meu pranto transido de dor
afogo-me em poças de amor.


Sou ave liberta e sózinha,
estática, imersa em sofrer
perdidos do meu inflamado querer!


És parte de mim e és tudo!
Um doce presente, meu mundo!
Retrato tão claro da minha expressão.