O FULGOR E JERUSALÉM
Ah! O flavo sol da manhã de verão,
Me desperta na aurora de esperança,
Lambrando-me daquele doiro leão
Que nas nuvens para todo lado avança!
Agora, já ao meio dia, um bravo varão,
Que visionário como uma criança,
Pelas chamas que ardem no coração,
Empunhando bravamente a lança...
Já conquistou mundos e os perdeu,
Já recuperou a vida e de novo nasceu,
E até um grande amor agora tem.
O varão de olhos tristes, menino,
Com o leão de sua tribo, divino,
Fundiu-se no fulgor de Jerusalém.
(YEHORAM)