Tempestades d’alma
Nas tempestades d’alma, tenebrosas,
cinéreo fica o céu. E o mar bravio
carrega para longe algum navio
levado pelas vagas, tão brumosas;
intermináveis horas, dolorosas,
nas quais a vida fica por um fio,
tamanha a dor, o espanto e o desvario
em meio às fortes ondas espumosas.
Tormentas esgarçando os véus dos sonhos,
transportam pesadelos, dos medonhos,
submersos sob as mais profundas águas.
Distante serena e branca praia
de areia bem mais fina que a cambraia,
soçobram corações cheios de mágoas.
Brasília, 09 de Setembro de 2012.
Nas tempestades d’alma, tenebrosas,
cinéreo fica o céu. E o mar bravio
carrega para longe algum navio
levado pelas vagas, tão brumosas;
intermináveis horas, dolorosas,
nas quais a vida fica por um fio,
tamanha a dor, o espanto e o desvario
em meio às fortes ondas espumosas.
Tormentas esgarçando os véus dos sonhos,
transportam pesadelos, dos medonhos,
submersos sob as mais profundas águas.
Distante serena e branca praia
de areia bem mais fina que a cambraia,
soçobram corações cheios de mágoas.
Brasília, 09 de Setembro de 2012.