Tempestades d’alma
 
Nas tempestades d’alma, tenebrosas,
cinéreo fica o céu. E o mar bravio
carrega para longe algum navio
levado pelas vagas, tão brumosas;
 
intermináveis horas, dolorosas,
nas quais a vida fica por um fio,
tamanha a dor, o espanto e o desvario
em meio às fortes ondas espumosas.
 
Tormentas esgarçando os véus dos sonhos,
transportam pesadelos, dos medonhos,
submersos sob as mais profundas águas.
 
Distante serena e branca praia
de areia bem mais fina que a cambraia,
soçobram corações cheios de mágoas.


 Brasília, 09 de Setembro de 2012.
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 09/09/2012
Reeditado em 18/12/2016
Código do texto: T3873928
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