POESIA FALSA
Bebi na taça de tua poesia
Como um vinho da melhor safra
Muitos sonhos, deleite e magia
Guardados em bela garrafa
Arados em longínquo vinhedo
Versos feitos para embriagar
Sempre envolvidos em segredo
Cada linha um convite a brindar
Fim de festa, a bebida azedou
Vinho falso, no chão derramou
Quebrou-se a tua bela garrafa
Versos vazios de sentimento
Da tua poesia levada ao vento
Só restou um´amarga ressaca
Interação poética:
Lavaremos as antigas taças
Para por nelas um novo vinho
Em que não há trapaças
Nem embriaguez no caminho
Trocamos também o sabor
Para não misturar os gostos
Nem crie nenhum dissabor
Nem raízes de desgostos
Quem nunca trocou de mesa
Para ficar num jeito agradável
Para um grande gole saudável
Assim o vinho mais animável
Será degustado com certeza
Em nova taça com clareza
Edson dos Santos
Vinho Ruim
Da taça que tua poesia derramava
Tal qual o vinho do melhor vinhedo,
Um sonho de magia me deleitava
Na garrafa que guardava teu segredo.
E o verso que me embriagava
Qual u'a bebida de safra divina,
Das tuas longínquas vindimas jorrava
Entorpecendo minha alma menina.
Mas ao final do festim, o teu vinho
Virou vinagre, azedou na taça
E a garrafa derramou-se ao chão...
...E o teu verso se mostrou mesquinho,
Em estrofes vazias e sem graça,
Ressaca amarga no meu coração!
Aleki Zalex
Bebi na taça de tua poesia
Como um vinho da melhor safra
Muitos sonhos, deleite e magia
Guardados em bela garrafa
Arados em longínquo vinhedo
Versos feitos para embriagar
Sempre envolvidos em segredo
Cada linha um convite a brindar
Fim de festa, a bebida azedou
Vinho falso, no chão derramou
Quebrou-se a tua bela garrafa
Versos vazios de sentimento
Da tua poesia levada ao vento
Só restou um´amarga ressaca
Interação poética:
Lavaremos as antigas taças
Para por nelas um novo vinho
Em que não há trapaças
Nem embriaguez no caminho
Trocamos também o sabor
Para não misturar os gostos
Nem crie nenhum dissabor
Nem raízes de desgostos
Quem nunca trocou de mesa
Para ficar num jeito agradável
Para um grande gole saudável
Assim o vinho mais animável
Será degustado com certeza
Em nova taça com clareza
Edson dos Santos
Vinho Ruim
Da taça que tua poesia derramava
Tal qual o vinho do melhor vinhedo,
Um sonho de magia me deleitava
Na garrafa que guardava teu segredo.
E o verso que me embriagava
Qual u'a bebida de safra divina,
Das tuas longínquas vindimas jorrava
Entorpecendo minha alma menina.
Mas ao final do festim, o teu vinho
Virou vinagre, azedou na taça
E a garrafa derramou-se ao chão...
...E o teu verso se mostrou mesquinho,
Em estrofes vazias e sem graça,
Ressaca amarga no meu coração!
Aleki Zalex