RECEBENDO
Enquanto aqui recebo o meu amigo
É-me impossível a outros atender.
Amigos tantos, poetas para eu ler,
Desde o mais novo àquele mais antigo.
De esquecê-los não corro esse perigo
Pois que me vem de todos o prazer
De lê-los tanto quanto os responder
Com mui carinho e apreço ora lhes digo.
Meu coração de amigos é o abrigo.
Tu que me lês agora, e eu que te leio,
Agora penso em ti, como se a ver-te.
Quem sabe ainda hei de estar contigo
Em minha casa, aqui, teu próprio seio,
Que agora acolhe o amigo irmão Laerte.
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Enquanto aqui recebo o meu amigo
É-me impossível a outros atender.
Amigos tantos, poetas para eu ler,
Desde o mais novo àquele mais antigo.
De esquecê-los não corro esse perigo
Pois que me vem de todos o prazer
De lê-los tanto quanto os responder
Com mui carinho e apreço ora lhes digo.
Meu coração de amigos é o abrigo.
Tu que me lês agora, e eu que te leio,
Agora penso em ti, como se a ver-te.
Quem sabe ainda hei de estar contigo
Em minha casa, aqui, teu próprio seio,
Que agora acolhe o amigo irmão Laerte.
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