Ressentimento

Ressentir é sentir mais uma vez

A chaga lancinante do passado

Aberta em nosso escudo delicado

Em nossa alma sensível que se fez

Vítima de palavras aviltantes

Clamadas por verdugos em rompante

Com seus palavreados tão distantes

Roubam, nossa paz, estes assaltantes

Que tornam nossa mente sem controle

Como um filme que sempre nos retorna

Imagens tão cinzentas e sem cores

Ressentimento: fim de grande história

De bandidos que sempre nos adorna

A mente: troglodita da memória.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 08/09/2012
Código do texto: T3871212
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