Na nave do ego
Perdido na distância do tempo
Como um barco a deriva do destino
Vago num oceano onde enfrento
Calmarias ou tufões vespertinos
Há saudades de coisas que nem vi
Amor de sonho nunca desvendado
Momento um só que nunca esqueci
Na cruz eu fui por Cristo salvo!
Olho quem sou nem sei onde ficou
Na verdade me perdi no outrora
Minha vida nem vi quando passou
O espelho traduz a face que ficou
Quem sabe no futuro encontre afora
Um porto onde o ventou arrastou
Sabendo do meu rumo ando agora
As velas do meu barco joguei fora