Estoicismo contemporâneo

Como a vaidade nesse mundo é efêmera;

Quando é como uma grande castanheira,

No qual nela anos a natureza se esmera,

Vem o ferro a corta e faz mera fogueira.

Se é igual um navio, repleto de riqueza,

Ou barco desafiador dos bravios mares,

Todos, independente de toda a grandeza,

Batem nas penhas e levam dor aos lares.

Mesmo as rosas com tantas galhardias,

No fim murcham após tantas picardias;

São assim mil ilusões da vaidade enfim.

Mas um dia tanto de vaidade que ardias,

Todo homem vive somente breves dias,

Tem na tarde humana seu mais triste fim.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 04/09/2012
Reeditado em 26/04/2014
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