Estoicismo contemporâneo
Como a vaidade nesse mundo é efêmera;
Quando é como uma grande castanheira,
No qual nela anos a natureza se esmera,
Vem o ferro a corta e faz mera fogueira.
Se é igual um navio, repleto de riqueza,
Ou barco desafiador dos bravios mares,
Todos, independente de toda a grandeza,
Batem nas penhas e levam dor aos lares.
Mesmo as rosas com tantas galhardias,
No fim murcham após tantas picardias;
São assim mil ilusões da vaidade enfim.
Mas um dia tanto de vaidade que ardias,
Todo homem vive somente breves dias,
Tem na tarde humana seu mais triste fim.