A RESPOSTA DO MONGE

Não creio ser a lama do mangue

Para que me pise até afundar...

Nem água clara de mar a undar,

Indo e vindo como bulmerangue.

Só cuspirá sobre o meu sangue,

O pobre de espírito, que inundar

A alma de ira, ódio e os fecundar,

Aquele que conviver em gangue.

A paz de espírito será eterna,

Só enquanto minha alma quiser,

Só enquanto ela for fraterna.

Avalie o futuro do que fizer,

Ilumine tudo com uma lanterna,

Sobretudo aquilo que disser.

(VictorAMPinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 01/09/2012
Código do texto: T3860107
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.