A RESPOSTA DO MONGE
Não creio ser a lama do mangue
Para que me pise até afundar...
Nem água clara de mar a undar,
Indo e vindo como bulmerangue.
Só cuspirá sobre o meu sangue,
O pobre de espírito, que inundar
A alma de ira, ódio e os fecundar,
Aquele que conviver em gangue.
A paz de espírito será eterna,
Só enquanto minha alma quiser,
Só enquanto ela for fraterna.
Avalie o futuro do que fizer,
Ilumine tudo com uma lanterna,
Sobretudo aquilo que disser.
(VictorAMPinheiro)