VÁCUO, MAL ABOMINÁVEL
(MAL DE ALZHEIMER)
(SN41)
Sem lamento o olhar se ergue absorto
E suplicante no vácuo sem lembrança
Triste como a noite só no torpor lento
Denso, sem poder falar do isolamento.
Dias longos a alma chora a treva a dor
Do abismo do nada que do tudo restou
Galopa o infortúnio a desolação dolor
Cárcere maldito infinita aflição, calou.
Evoco Deus e suplico na sua grandeza
Sua obra está vã e enferma e asfixiada
Talha esse mal maldito e devolva a luz.
Inúteis são as jornadas pálidas do ser
Sozinho nas trevas da memória tateia,
Passado presente resgate oco,no vazio.
(MAL DE ALZHEIMER)
(SN41)
Sem lamento o olhar se ergue absorto
E suplicante no vácuo sem lembrança
Triste como a noite só no torpor lento
Denso, sem poder falar do isolamento.
Dias longos a alma chora a treva a dor
Do abismo do nada que do tudo restou
Galopa o infortúnio a desolação dolor
Cárcere maldito infinita aflição, calou.
Evoco Deus e suplico na sua grandeza
Sua obra está vã e enferma e asfixiada
Talha esse mal maldito e devolva a luz.
Inúteis são as jornadas pálidas do ser
Sozinho nas trevas da memória tateia,
Passado presente resgate oco,no vazio.