INSETO DE DEUS...

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Entre as folhas tão verdosas e as flores,

Meu adejo se faz em sãos delírios,

Pelas vagas dos cálices dos lírios,

Eu me sinto em dulcíssimos odores!...

Bato as asas, de novo, com louvores,

Pelos ares, tão longe dos martírios,

Dos espinhos agudos, destes círios,

Lá embaixo, nos cactos, nas dores...

Na ramagem macia das boninas,

Vez por outra meu pouso bem tranquilo,

Toca leve, bem leve na corola...

Minhas asas de inseto, muito finas,

São presentes de DEUS e, eu tranquilo,

Subo aos céus e minh’alma já se evola!....

Aarão Filho

São Luís-Ma, 30/08/2012

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