Soneto-Ocaso

derradeira derrocada das massas

pela invicta derrota do que humano

vontades que naufragam ano a ano

em vórtices vazados de não-taças

o infindo decair do que se faça

no em-vão irrevogável do não-plano

a esperança vencida pelo insano

nas vastas pradarias da desgraça

passo a passo de um algo que maldito

sobre as patas-serpentes de um cavalo

entre os olhos sedentos do inaudito...

a nulidade do ato de salvá-lo

dessangra entre vermelhos de infinito

e o Horror levanta a força do seu falo...

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Alessandro Reiffer
Enviado por Alessandro Reiffer em 30/08/2012
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