Soneto-Ocaso
derradeira derrocada das massas
pela invicta derrota do que humano
vontades que naufragam ano a ano
em vórtices vazados de não-taças
o infindo decair do que se faça
no em-vão irrevogável do não-plano
a esperança vencida pelo insano
nas vastas pradarias da desgraça
passo a passo de um algo que maldito
sobre as patas-serpentes de um cavalo
entre os olhos sedentos do inaudito...
a nulidade do ato de salvá-lo
dessangra entre vermelhos de infinito
e o Horror levanta a força do seu falo...
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