Ipê-amarelo
No inverno adentra nu, por fim se cobre.
Ao derramar garboso as lindas flores,
Tece no chão o seu tapete nobre.
Em festa, aplaudirão as outras cores.
Morre de inveja o tal canário-belga,
Pois nas plumas não tem igual matiz
Da majestosa flor que então prospera
Na rica flora deste meu País.
Engalanado com densa florada,
No final da estação fomenta o mito:
Passou o risco de nova geada!
O ouro não brilha mais, nem é mais belo...
Não há mesmo amarelo tão bonito,
Assim como esse do ipê-amarelo.
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Ao derramar garboso as lindas flores,
Tece no chão o seu tapete nobre.
Em festa, aplaudirão as outras cores.
Morre de inveja o tal canário-belga,
Pois nas plumas não tem igual matiz
Da majestosa flor que então prospera
Na rica flora deste meu País.
Engalanado com densa florada,
No final da estação fomenta o mito:
Passou o risco de nova geada!
O ouro não brilha mais, nem é mais belo...
Não há mesmo amarelo tão bonito,
Assim como esse do ipê-amarelo.
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N. do A. – Na ilustração, exemplar de ipê-amarelo em foto do autor.