VOO DA BORBOLETA
Alguma borboleta não desejaria
Encontrar enfim um jardim perfeito
Rasgada vida esta no preconceito
Prefeito sempre é a ultima flor do dia
Quando era largata ninguém queria
O gosto de nojo que saliva a língua
Rastejante aos pés vivendo a míngua
Acredita-me agora como poesia?
Para voar no tempo certo do amor
Confesso mais de uma vez foi preciso
Olhar o céu para me salvar do desespero
A antiga forma que da vida supero
Metamorfose de corpos ainda o sorriso
Os lábios que encontrei na primeira flor.