VOO DA BORBOLETA

Alguma borboleta não desejaria

Encontrar enfim um jardim perfeito

Rasgada vida esta no preconceito

Prefeito sempre é a ultima flor do dia

Quando era largata ninguém queria

O gosto de nojo que saliva a língua

Rastejante aos pés vivendo a míngua

Acredita-me agora como poesia?

Para voar no tempo certo do amor

Confesso mais de uma vez foi preciso

Olhar o céu para me salvar do desespero

A antiga forma que da vida supero

Metamorfose de corpos ainda o sorriso

Os lábios que encontrei na primeira flor.

SB Sousa
Enviado por SB Sousa em 29/08/2012
Código do texto: T3854505
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