.:. Ai de mim .:.
.:.
Ai de vós, devasso povo hipócrita!
Julgar desmedidamente, de véspera,
Tantas causas controversas e apócrifas,
Desmascara tudo, sim, e etecétera.
Condenamos. E que se danem os créditos.
Adoramos as notícias das gráficas...
Os tráfegos, os trôpegos, os tráficos;
Todos se ajuntam nesse teleférico.
Migrei, ousando, apesar de muito trêmulo.
E sangrei quando tive o mesmo hábito.
Mas na vida, estamos num mesmo pêndulo...
Quem deveras nos julga, o ditoso árbitro,
Ao buscar provas contundentes, ásperas,
Também erra, desconstruindo boas máscaras.
Juazeiro do Norte-CE, 28 de agosto de 2012.
09h54min