ARROGÂNCIA

Minh´alma lassidão que já senil

Não vê mais alegria por quão te ver?

Se em tua alma só agora enaltecer

O que outrora somente agora viu.

Diz-se mais limpa, mas tudo é carepa.

Todo instante destoar é o que mais sabe

E ao bradar bate o pé também increpa

Sobre o ser, a esquivança que desabe.

Conquanto que a lida continue

Mais uma vez a ti a desventura

Descontente impõe-se a criatura.

Olha pro horizonte e vê o que impera

Pois potestade ainda no instante

E, passa o tempo, nele inconstante.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 27/08/2012
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