No fim da tarde ela vem
Vem chegando o anoitecer calmamente
Empós a tarde deitar-se para descansar
Nos braços aconchegantes do poente
Cair no sono para amanhã logo chegar!
A tarde não vê o silêncio; está a dormir
Não vê o descampado que mostra a lua
Ela se maquia igual vagalume a fulgir
Não vê as estrelas a notarem graça nua.
A tarde dorme; a manhã já vai chegar
Estrelas e lua ainda ornamentam o céu
No nascente há luz, belos tons do véu.
A tarde não vê a aurora pascer estrelas
Que devem pousar para a noite que vem
Só após a manhã a tarde acordar também.
Uberlândia MG