No fim da tarde ela vem

Vem chegando o anoitecer calmamente

Empós a tarde deitar-se para descansar

Nos braços aconchegantes do poente

Cair no sono para amanhã logo chegar!

A tarde não vê o silêncio; está a dormir

Não vê o descampado que mostra a lua

Ela se maquia igual vagalume a fulgir

Não vê as estrelas a notarem graça nua.

A tarde dorme; a manhã já vai chegar

Estrelas e lua ainda ornamentam o céu

No nascente há luz, belos tons do véu.

A tarde não vê a aurora pascer estrelas

Que devem pousar para a noite que vem

Só após a manhã a tarde acordar também.

Uberlândia MG

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 26/08/2012
Código do texto: T3850225
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