Sinceramente. (Republicação)
Sinceramente, eu te digo simplesmente,
O que, simplesmente, nunca dissestes.
Sinceramente, se simplesmente, me quisesses,
Estarias aqui, mas foste inconsequente.
Sinceramente, acobertando o teu pranto
Simplesmente aparentas o que não és
Sinceramente, te acorrentastes aos próprios pés,
Por, simplesmente, optares por teu canto.
Sinceramente não receio em te dizer:
O encanto simplesmente se evadiu!
Hoje mendigas meu amor, o meu querer
E simplesmente eu acompanho teu sofrer
Fim do teatro, o pano há muito que caiu...
Sinceramente! ...Tu fizeste o amor morrer.
Josérobertodecastropalácio
(Teimoso na poesia, entretanto um aprendiz entre tantos poetas).