Sinceramente. (Republicação)

Sinceramente, eu te digo simplesmente,

O que, simplesmente, nunca dissestes.

Sinceramente, se simplesmente, me quisesses,

Estarias aqui, mas foste inconsequente.

Sinceramente, acobertando o teu pranto

Simplesmente aparentas o que não és

Sinceramente, te acorrentastes aos próprios pés,

Por, simplesmente, optares por teu canto.

Sinceramente não receio em te dizer:

O encanto simplesmente se evadiu!

Hoje mendigas meu amor, o meu querer

E simplesmente eu acompanho teu sofrer

Fim do teatro, o pano há muito que caiu...

Sinceramente! ...Tu fizeste o amor morrer.

Josérobertodecastropalácio

(Teimoso na poesia, entretanto um aprendiz entre tantos poetas).

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 26/08/2012
Reeditado em 26/08/2012
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