O AMOR
Minha querida, amar você é abrir a porta
E se deparar magicamente com a felicidade
Que de um modo carinhoso me transporta
A uma alegria com doce sabor de eternidade.
Não sei como o meu coraçãozinho comporta
Abrigar um sentimento de tão grandiosidade;
Para mim de fato o que realmente importa
É usufruir a delícia que é amá-la de verdade.
Se não houver da pessoa amada reciprocidade,
Claro que o amor perderá de vez a imortalidade
E aí a morte a qualquer momento vem e aporta;
Cometendo de modo desumano a sua iniquidade,
Empurrando os seres amados no covil da infelicidade
Onde o lindo amor dos dois nunca mais alguém exorta.
O FILHO DA POETISA