Caiadura

Confesso em mim há temor, não nego

Sempre que me indagas amor o olhar

Ainda, por vezes, a pensar em ti me pego

Mas não seria assento, para se confiar

Temo por tuas juras, parecem se eternar

Que de paixão, a mim se torne maldade

Que em dores há-de me fazer lembrar

Que amor em ti não houve, brevidade

Temo em que se torne lastima ao meu ser

E assim fazeres de minha bela candura

Algo que me é peculiar de outrora, o sofrer

E assim há-de me ver em martírio naufragar

Tudo por uma uma inverdade, caiadura

Onde Tu amor dizias ser, não havia amar

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 17/02/2007
Reeditado em 17/02/2007
Código do texto: T384669