SEM MEUS VERSOS...
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Da pena d’andorinha tão macia,
Um cálamo se fez e, com carinho,
Deitou na doce pauta (doce ninho),
Meus versos tendo d’alma a poesia....
Tão leve, tão suave, a melodia,
Nos ares deste dia tão alvinho;
Detenho-me a ouvi-la bem baixinho,
Enquanto o coração versos copia...
As rimas feitas as notas vão dançando!...
Declamo estes versinhos, sim, cantando,
E a alma se incendeia emocionada!...
O céu é tão bonito cintilando!
Assim é a minha alma copiando,
Meus versos, pois, sem eles não sou nada!!!....
Aarão Filho
São Luís-Ma, 23 de Novembro de 2012