Brado de insone
Como não vou gritar aos quatro ventos
Que, no hoje, sou outro, praticamente;
Ontem, feliz, hoje, vivo só de lamentos,
Saudade e tristeza poluem minha mente.
Me lembro quando eu vivia calmamente,
Os dias ao teu lado passavam bem lentos,
O amor nosso brotava igual uma semente,
Não vivia nada ruim, só bons momentos.
Acordo pela noite e sem querer eu penso:
Como foi ter um fim um amor tão intenso?
Se nossa união parecia um laço bem denso?
Ecoo para que saibam do meu sofrimento,
Pois perdi o teu amor, o meu suprimento!
A minha pobre alma está sem seu fomento.