SONETO DE FILHO
Olho para o céu anilado
Com o ar de pura felicidade,
E no azul infinito, fico extasiado,
Agradecido pela paternidade.
Deus, obrigado por ter-me agaciado.
Pois é real aos meus braços de verdade.
Tão puro e lindo, sorrindo... é amado.
Meu filho, pequeno, forte, és minha parte.
Sou aquele pai coruja, lá de Marte,
Que te olha no berço noite inteira,
Que pela manhã ao teu choro, o alardo.
Hoje ouso ser pai, para amar-te
Ser árvore, a sombra companheira
Ao meu uno filho Paulo Ricardo.