Eu te amo meu amor!

Do longínquo largado, ao teu choro,

prestei ouvidos!...Airado plangor, que

em meu pensamento vaga, desnorteado

à tua procura!... Com clamor sem igual!...

Nasce a tesura infinita, entre dois corpos que

se amam, em tempo real!...bendita ternura

dos deuses, de fascínio magistral, apurado!...

Domínio palpável, de eterna e amável candura!...

Alvura e cura, inocência e brandura carente!

Mesura do amor, delicadeza e loucura abrangente.

— Ah, mas como é lindo escrever-te com louvor.

Tu és a poetisa do lirismo infindo!

Sinto teu frescor, teu fulgor ; – vivo pedindo! ...

— Ah, como eu te amo meu amor!

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 22/08/2012
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