NUMA NOITE COM INÊS

Brincavas em meu colo pensativa...

E eu, dado ao amor, via-te Inês

Como as estrelas que talvez tu vez

Na abóboda celeste comovida...

Que lindas as estrelas, eu duvido

Que alguém possa sentir mais emoção

Que ver brilhar aos céus constelações,

Pois eu sentia mais em teus vestidos...

Brilhavas em meus toques quase ao medo,

E ao doce murmurar do teu fulgor

Aos toques te entregavas dos meus dedos...

E eram quase sonhos, quase dor...

Talvez uma alegria ou um desejo...

Ou talvez apenas, Inês, amor...

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 21/08/2012
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