A dor de ser poeta.

O oceano imenso e profundo onde mergulho

Não é mais que um mar de pensamentos

Onde eu tento nadar em meio à água que engulo

E não desejo sair senão com lamentos.

Por que será que todos pensam a mesma coisa?

Como podem as pessoas viver as mesmas experiências?

Quem pode divergir, qual dentre eles ousa?

Eis que os loucos o fazem, embora, ainda, sem ciência.

Oh, dores que os loucos jamais sentiram,

Por que só os mortais os sentem,

Sois as dores causadas pelos que partiram.

Mas, quando partem o meu coração, as mulheres mentem,

Dizendo que me amam e que ficaram

Como eu: loucas porque não sentem.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 21/08/2012
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