O surreal

Dos celeiros que encontrei pelo caminho

eu frequento amiúde o surreal

pois nele eu controlo e venço todo o mal

ainda invento meus amores e carinhos

Num poema eu encarno um general

num soneto sou o sonho da princesa

apesar da solidão à minha mesa

no meu verso eu escolho meu final

Se me curvo aqui a amores que invento

meu eu nômade ,vaga errante no deserto

nem oásis nem destino me atrai

Já sem sonho já sozinho sem intento

sem amor sem sonho e sem você perto

o surreal é a estrada onde meu verso vai