AUSÊNCIA
Tornam-se os segundos uma severa espera,
Tornam-se os segundos uma severa espera,
Peregrina, por certo, à severa condenação.
Instantes de tédio, sem liberdade imperam
Provo e sigo o negro caminho da sensação.
Quem poderá sentir meu cansaço e inércia?
A dor, vácuo em minha alma a dor de mim?
Vasta visibilidade, mundo que cega e fenece?
Sou minha ilusão, resquício da imaginação.
Choro a fuga abstrata em mistérios involuntários
Ser que não sou mas que pensa e sente-se nulo,
Incógnito, transeunte seguido pela sua sombra!
Isolamento entre eu e o mundo estrada a seguir
Horas estranhas da falta de mim, entro em mim.
Tentar enobrecer, sentir, sem que eu sinta o fim!
Instantes de tédio, sem liberdade imperam
Provo e sigo o negro caminho da sensação.
Quem poderá sentir meu cansaço e inércia?
A dor, vácuo em minha alma a dor de mim?
Vasta visibilidade, mundo que cega e fenece?
Sou minha ilusão, resquício da imaginação.
Choro a fuga abstrata em mistérios involuntários
Ser que não sou mas que pensa e sente-se nulo,
Incógnito, transeunte seguido pela sua sombra!
Isolamento entre eu e o mundo estrada a seguir
Horas estranhas da falta de mim, entro em mim.
Tentar enobrecer, sentir, sem que eu sinta o fim!