SONETO DE CIÚME
Não sintas ciúme, ora a ti prometo
Fidelidade ao clássico estilo,
Que de Camões da terra de Camilo
Disse do vate, pondo-lhe em folheto.
Faço da rima um verso por completo
E me convenço se na forma di-lo
Tu com tua língua diz, com voz de Ésquilo,
Uma Aldravia a soar como um dueto.
Faço do verso amor. Se ajo por ímpeto,
Pouco me dá se pensam isso ou aquilo,
Se tu, leitor, comigo incomoda-se.
A cada folha mata-se o inseto
E à mente o ciúme quando pousa um grilo
A gente diz a ele: agora, poda-se!
(Hermílio)
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http://www.youtube.com/watch?v=yAycagB9Tf8&feature=related
Não sintas ciúme, ora a ti prometo
Fidelidade ao clássico estilo,
Que de Camões da terra de Camilo
Disse do vate, pondo-lhe em folheto.
Faço da rima um verso por completo
E me convenço se na forma di-lo
Tu com tua língua diz, com voz de Ésquilo,
Uma Aldravia a soar como um dueto.
Faço do verso amor. Se ajo por ímpeto,
Pouco me dá se pensam isso ou aquilo,
Se tu, leitor, comigo incomoda-se.
A cada folha mata-se o inseto
E à mente o ciúme quando pousa um grilo
A gente diz a ele: agora, poda-se!
(Hermílio)
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