A MUSA

Ela estava perigosamente alí

Nas entranhas de meu ser absorto.

Nem precisava amar, só partir

dalí para qualquer outro porto.

Quanto me custava servi-la

Nenhum pingo, nada me custava.

Eramos carne e unha, não iria feri-la.

Minha fonte mais secreta morava

No âmago de minha pobre alma,

Fiél e paciente eu a ela esperava

Como amante, o amor proíbido.

Ah, que sem você... eu sem alma

Sou teu, tu não és minha escrava

Sou teu, tu és o meu sentido.

paulmark
Enviado por paulmark em 19/08/2012
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