A MUSA
Ela estava perigosamente alí
Nas entranhas de meu ser absorto.
Nem precisava amar, só partir
dalí para qualquer outro porto.
Quanto me custava servi-la
Nenhum pingo, nada me custava.
Eramos carne e unha, não iria feri-la.
Minha fonte mais secreta morava
No âmago de minha pobre alma,
Fiél e paciente eu a ela esperava
Como amante, o amor proíbido.
Ah, que sem você... eu sem alma
Sou teu, tu não és minha escrava
Sou teu, tu és o meu sentido.