Colosso
Um gigante anda, pesado, sonolento
Foi acordado pelo grito acorrentado
Pelo meu hálito doce, teu ar pestilento
Agora pisa a casa do homem desavisado
Tua unha cobre a rua do firmamento
De tão grande, trovão era seu brado
De tão alto, nuvens por movimento
Sem ver as formigas-humanas ao seu lado
Pisa os corpos que estouram crepitantes
Que deixam para trás todo lixo e diamantes
Quem dera tu fosses pisado e redimido
Quem dera pisasse no senado poluído
Quem dera essa loucura fosse verdade
Loucura é o gigante e não a realidade.
Lord Brainron