Colosso

Um gigante anda, pesado, sonolento

Foi acordado pelo grito acorrentado

Pelo meu hálito doce, teu ar pestilento

Agora pisa a casa do homem desavisado

Tua unha cobre a rua do firmamento

De tão grande, trovão era seu brado

De tão alto, nuvens por movimento

Sem ver as formigas-humanas ao seu lado

Pisa os corpos que estouram crepitantes

Que deixam para trás todo lixo e diamantes

Quem dera tu fosses pisado e redimido

Quem dera pisasse no senado poluído

Quem dera essa loucura fosse verdade

Loucura é o gigante e não a realidade.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 16/08/2012
Código do texto: T3833074
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