MINHA AMADA E O AMOR

E fechas no teu peito a ingrata porta,

E vendo o meu amor triste bater...

Pobre amor que lamenta sem saber

Que as suas esperanças estão mortas.

Pobre amor, onde buscas teus encantos?

Ao mundo tu mendigas a sofrer...

Que fome há em ti? Posso dizer

Que empresto os olhos meu para o teu pranto...

Tu levas o meu corpo como flores...

Tudo que tenho é teu, tudo te empresto...

Que flor tu ofereces aos amores?

E ela, volto a ela... Eu não presto?

Não hás de desfrutar das minhas dores...

Se negas meu amor, eu não protesto.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 15/08/2012
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