NACOS DE UM AMOR
O que hoje sou, nacos de um amor,
Cacos bem miúdos de uma vida a dois.
Retalhos de sentimentos durante, depois
Da carne o pó, não mais que a dor.
O inteiro vrou uma dizíma sem valor
Infinitamente, eterna como se propôs...
Chaga a doer neste peito, onde pôs
Amor e dor, contracenando o horror.
nacos de mim ainda que lembranças...
Devaneios de um ser que respira,
Como num esgasgo torna em apnéia.
E quase morto resta-lhe esperanças
Bem no fim do seu ego que se fira
Por amar tanto...tanto, oh! louca idéia.