NACOS DE UM AMOR

O que hoje sou, nacos de um amor,

Cacos bem miúdos de uma vida a dois.

Retalhos de sentimentos durante, depois

Da carne o pó, não mais que a dor.

O inteiro vrou uma dizíma sem valor

Infinitamente, eterna como se propôs...

Chaga a doer neste peito, onde pôs

Amor e dor, contracenando o horror.

nacos de mim ainda que lembranças...

Devaneios de um ser que respira,

Como num esgasgo torna em apnéia.

E quase morto resta-lhe esperanças

Bem no fim do seu ego que se fira

Por amar tanto...tanto, oh! louca idéia.

paulmark
Enviado por paulmark em 15/08/2012
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