Desejo
Sentindo as carnes formigar forte
Numa confusão doce e saborosa
Consinto emoções à alma dengosa…
Sentindo-me um ser humano com sorte.
Emoções d’ alma, mero passaporte
Numa viagem carnal fabulosa.
Travessia de egos maravilhosa…
O chamamento do corpo, o desnorte.
Expulso o formigueiro dos sentidos
Descanso o corpo nos braços da alma
Radiante pelos momentos vividos.
E neste cenário de intensa calma
Espírito leve e corpos doridos
Não sinto ninguém, não vejo vivalma.