Feixes de Luz
A brandura do sol que se inicia, traz a luz compatível com a suavidade
Abençoado sejam os momentos de amor, ainda que lacônicos
Procuramos em volta, o que deveríamos trabalhar em nossa cavidade
Para não nos tornamos reféns de espectros, para não ficarmos atônitos
Muito prazer sou aquele, que nos feixes solares projeta o sentir
Pois a abertura sentimental é sacra, e não permite ranhuras ou limites
Mas para dispor de tal magicidade, faz-se necessário o livre permitir
Dessa forma se confecciona o ato, e daí surgem os convites
Razão convida emoção, a brindarem o que se faz uno
Roubando o coração, tal qual o mais perito gatuno
Os céus em seus tons celestiais, testemunham em dia ou noite
O mimo que se faz presente, acalenta até os mais duros
Tirando a camada de pó, transformando em luminosidades os obscuros
E a chuva que porventura surgir, será solvente universal e não açoite