VIOLAÇÃO DA CARNE
Da inocência sem nenhum abrigo,
Ao inferno - te procura o algoz maldito;
É o gosto pela carne - um inimigo,
Em forma de besta ao destino escrito...!
Em pouco tempo a vida ali desaba,
Choro martirizado da loucura,
Qual drama nunca mais se acaba,
Pela veste maldosa da tortura!
No rasgar da carne ao - vil ultimato,
A que tão fraca vítima inocente,
Molhar de sangue e lágrimas tal ato...
Mostre compaixão ó Deus, ao teu filho!
Que este ao ser imolado tristemente,
Da alma apagou metade do seu brilho!