QUANDO A SAUDADE APERTA(para o amigo de sempre, Arão Filho)

Há quanto tempo eu não vejo meu amigo

são tantas horas que espero aqui voltar...

E com as suas letras me deliciar,

posto que aqui tenho meu porto e abrigo.

Ainda que eu falte - não briga comigo!

O tempo escasso me obriga a caminhar

por vezes, em outras paragens me encostar,

que a vida nos impõe as dores e castigo.

Sei que teu tempo também não é justo e claro,

E, à distância eu observo e me deparo

com os tropeços que temos a superar...

Contudo, a nossa amizade é longa e certa,

e quando a saudade dói - o peito aperta,

a hora é chegada da gente voltar...

(Milla Pereira)Beijo grande de muita saudade. Milla

Obrigado minha querida amiga poe esta bela demonstração de amizade. Estava viajando de férias e só agora me deparei com teu maravilhoso presente. Beijos. Adorei o soneto!