Soneto 268: Canto ao meu amado! – Canto VI
Vai, atura meus queixumes, ó vaidade...
Verdade, já nem sei até como aguentas,
Ciúmes tolos, minhas vãs tormentas...
Tolices faço, vem contra vontade!
É talvez coisa da tal meia idade
E cada ano que passa até aumenta,
Bobice só borbulha e me sustenta,
Fermenta tal qual vinho, a raridade!
Decreto a partir de hoje, só riso...
Sorrisos frouxos a emanar teu brilho,
Eu quero uma calmaria tão sã e tua...
Trafego sem sentido pela rua,
Buscando viajar, lugar que trilho...
Espero caminhar em ti, ó meu piso!
© SOL Figueiredo
08/08/2012 – às 12h