ASSIM PREDESTINADO
Encosta tua cabeça sobre espádua
Rende-te, pois tua alma tua penúria,
Resta-te nada, lança fora a mágoa,
E, sobre ossos duros a lamúria.
Fez-se nobre também foi açoitado
Pois que hostil teu mundo escravo vil
Conquanto que decrépito um ousado
Portanto a tua calma alguém viu.
Assim segue ledo sem esquivança
Pois a aurora um dia renascer
Resplandecer em ti a esperança.
Adentra pela mata e sai de manso
Olha pro céu agradece e vai embora
Até que te liberte, teu descanso.