Midas coetâneo
Todo humano que pratica a sovina,
Quer sempre encontrar a sua mina,
Para poder brilhar as suas meninas
E fazer assim diminuir suas fainas.
Para fazer isso se esquece da vida
E nela então fica imensas dívidas,
Deixando as outras pessoas ávidas.
E com o tempo vai ficando lívida
De ações boas, menos da ganância,
E o tempo faz só aumentar à ânsia,
Deixando o importante à distância.
O sovina fica preso desse mau sono
E se esquece de um ponto monótono:
Ninguém leva dessa vida um trono!