Chegar ao fim...

 
 
Chegar ao fim, como eu estou chegando!
Sem nada a envergonhar-me ou a temer,
de fronte erguida para o alto olhando,
por ter cumprido, à risca, o meu dever.
 
Chegar ao fim, como eu estou chegando!
Sem ambições, invejas ou rancor,
com o pouco que tenho me fartando
e tendo n’alma um forte e grande amor!
 
Estranho é, pois, num mundo singular,
que alguém se erga pra de amor falar!
Quando matar é o objetivo louco!
 
De amor falar!... Amor grande demais
Para os que somam... Dividir, jamais,
quem muito quer, sem contentar com pouco.

Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 06/08/2012
Código do texto: T3816665
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