Envolvente.
Para amar e de todo se doar,
Faz-se necessário sublimar.
E na dor de todo esse amor,
Amar o rito com todo clamor.
O grito da carne e o prazer.
O beijo e a vontade de ter,
Todo conteúdo e o calor,
Da sensação de ser e não ser.
Por ocasiões de paixão e riso.
Entre corpos fora do juízo.
No descompasso do coração.
Porque no ritmo faz-se a hora.
Dispensa-se a observação agora.
Para viver bem além da emoção.