PARA A AMADA DISTANTE

É fim de semana, querida

Já que estás longe de mim

Tenho que dar por suprida

Necessidade apenas carnal, enfim,

Com outra que já conheço

Mas por quem não tenho o apreço

Que me torna, a ti, um homem escravizado,

Por teu corpo e riqueza d'alma: SER MONUMENTALIZADO!

Prendem-me a ti, lógicas de que outros não se apercebem

Sei, tão só, que me possuis, bem como aos meus sentidos

Que de prazeroso modo, de ti sempre recebem

A seiva existencial que os tornam bem validos.

Mas para sermos um em outro imortalizado,

Cuida para que, no teu, meu corpo esteja sempre aconchegado.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 04/08/2012
Reeditado em 24/11/2012
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