Brisa
Oh! Noite! Oh! Delicada brisa olente,
que brinca e beija feixes de luar,
encrespa as verdes ondas sobre o mar,
o tenebroso mar, sempre imponente;
a brisa, delicada, que se sente
nas pétalas da rosa a balançar,
nas gotas de sereno, a tremular,
ainda que pareça tão ausente.
Oh! Noite! Oh! Perfumada e doce brisa,
que sobre a verde relva se desliza,
beijando cada folha longa e fina:
por que me trazes tanta nostalgia,
em meio às finas rendas da poesia
feitas de sonho e seda purpurina?
Brasília, 3 de Agosto de 2012.
Livros: Estilhaços, p. 53
Sonetos selecionados, pg. 79
Oh! Noite! Oh! Delicada brisa olente,
que brinca e beija feixes de luar,
encrespa as verdes ondas sobre o mar,
o tenebroso mar, sempre imponente;
a brisa, delicada, que se sente
nas pétalas da rosa a balançar,
nas gotas de sereno, a tremular,
ainda que pareça tão ausente.
Oh! Noite! Oh! Perfumada e doce brisa,
que sobre a verde relva se desliza,
beijando cada folha longa e fina:
por que me trazes tanta nostalgia,
em meio às finas rendas da poesia
feitas de sonho e seda purpurina?
Brasília, 3 de Agosto de 2012.
Livros: Estilhaços, p. 53
Sonetos selecionados, pg. 79